
A cidade do Namibe, no sul de Angola, recebeu pela primeira vez um navio de cruzeiro, com 53 turistas, juntando-se assim a um movimento turístico já existente nos portos de Luanda e do Lobito.
Oriundos de países tão distintos como os Estados Unidos, a Austrália, o Reino Unido, a Alemanha, a República Checa, a Noruega, a Turquia, o Canadá, a África do Sul e a Costa Rica, os turistas visitaram monumentos seculares no Namibe, e também o deserto partilhado entre a província angolana e a Namibía.
No ano passado, o director do instituto público do sector turístico, Eugénio Clemente, afirmou que a estruturação da oferta turística de Angola passa por uma aposta na atracção de navios de cruzeiro para os portos do Lobito e do Namibe. De acordo com o Instituto de Fomento Turístico de Angola (Infotur), o registo de mobilidade nacional aponta para mais de 570 mil turistas que visitaram o país em 2013, número que apresenta uma grande margem de crescimento, segundo Eugénio Clemente.
“O movimento pode crescer se continuarmos a trabalhar na estruturação da oferta turística nacional, preparar o país como um destino. Por exemplo, em vez de Angola ser apenas um ponto de travessia para os cruzeiros turísticos, ser também o local de paragem, de logística e de atracção dos turistas. Não só Luanda como o Lobito e o Namibe”, apontou o diretor do Infotur.
O primeiro navio de cruzeiro a escalar em Angola atracou no porto da capital, Luanda, a 09 de Fevereiro de 2013, oriundo da África do Sul, com cerca de 300 turistas a bordo. Nesse mesmo ano, seguiram-se mais quatro navios de cruzeiro.






